Os campeões nacionais de 2016/17 - parte 3




Depois de anos e anos, Monaco, Europa FC, Feyenoord e Honvéd voltaram a conquistar seus países, quebrando hegemonias longas de rivais. Na terceira parte do nosso giro pela temporada 2016/17 já encerrada na Europa, damos uma olhada em França, Gibraltar, Grécia, Holanda, Hungria e Inglaterra.

França

Liga dos Campeões: Monaco (campeão pela 8ª vez), PSG (campeão da Copa e da Copa da Liga), Nice

Liga Europa: Lyon, Marseille, Bordeaux

Rebaixados: Lorient, Nancy, Bastia

Promovidos: Strasbourg, Amiens, Troyes

Nota NSF: com todos os méritos, com todas as justiças, já diria Fernando Vanucci, o ataque do Monaco arrasou todo mundo e ajudou o time do Principado a conquistar a Ligue 1 após 17 anos. O campeão da segundona merece destaque também. O Strasbourg, ausente da elite desde 2005, e que chegou a falir há alguns anos, conquistou o segundo acesso consecutivo, após ganhar também a terceira divisão em 2016.




Gibraltar

Liga dos Campeões: Europa (campeão pela 7ª vez, campeão da Copa)

Liga Europa: Lincoln Red Imps, St. Joseph’s

Rebaixado: Europa Point

Promovido: Gibraltar Phoenix

Nota NSF: aleluia! Após 14 anos de pura hegemonia do Lincoln Red Imps, o Europa FC conseguiu o milagre de vencer a Premier Division. Por um ponto, a “Máquina Verde” superou o Lincoln e garantiu lugar na Liga dos Campeões, além de superar os rivais na decisão da Copa de Gibraltar. Por sua vez, a outra vaga europeia foi para o St. Joseph’s, que estreará em torneio continental, na Liga Europa, contra os cipriotas do AEL Limassol.




Grécia

Liga dos Campeões: Olympiacos (campeão pela 44ª vez), AEK

Liga Europa: PAOK (campeão da Copa), Panathinaikos, Panionios

Rebaixados: Iraklis, Veria

Promovidos: Apollon, Lamia

Nota NSF: apesar dos problemas no comando - Paulo Bento foi um fracasso -, o Olympiacos fez o suficiente para ganhar o Gregão pela sétima vez consecutiva. Foi, porém, a menor diferença para o vice de todos esses últimos sete anos: apenas seis de vantagem para o PAOK, que conseguiu sua glória na temporada ao levar a Copa grega sobre o AEK. AEK que, por sua vez, retornou à primeira divisão e carimbou logo uma vaga na Liga dos Campeões, voltando ao cenário internacional. Na parte de baixo da tabela, o rebaixamento foi definido no tapetão: o Iraklis perdeu três pontos devido a dívidas e caiu no lugar do Levadiakos.

Holanda

Liga dos Campeões: Feyenoord (campeão pela 15ª vez), Ajax
Liga Europa: PSV, Vitesse (campeão da Copa), Utrecht
Rebaixados: Go Ahead Eagles, NEC
Promovidos: VVV, NAC Brda
Nota NSF: a carreira de Dirk Kuyt terminou da melhor maneira possível. Depois de um jejum que já vinha desde 1999, o Feyenoord voltou a conquistar a Holanda. E por pouco o Ajax não ganhou a Europa - depois de 21 anos, apareceu novamente em final europeia, mas perdeu a Liga Europa para o Manchester United. A temporada holandesa também teve o primeiro grande título do Vitesse, que superou o AZ na decisão da KNVB Beker.

Hungria

Liga dos Campeões: Honvéd (campeão pela 14ª vez)
Liga Europa: Videoton, Vasas, Ferencváros (campeão da Copa)
Rebaixados: MTK, Gyirmót
Promovidos: Puskás, Balmazújváros
Nota NSF: apostar no campeão húngaro antes de a temporada começar é um tiro no escuro - nos últimos cinco anos, cinco campeões diferentes. Agora, melhor para o Honvéd, que revelou Puskás ao mundo, campeão pela primeira vez desde 1993, e que levou a taça ao vencer um confronto direto contra o Videoton na rodada final. A temporada também marcou a queda do MTK Budapeste, segundo maior campeão nacional, para a segundona.

Inglaterra

Liga dos Campeões: Chelsea (campeão pela 6ª vez), Tottenham, Manchester City, Manchester United (campeão da Copa da Liga e Liga Europa), Liverpool
Liga Europa: Arsenal (campeão da Copa), Everton
Rebaixados: Hull, Middlesbrough, Sunderland
Promovidos: Newcastle, Brighton, Huddersfield
Nota NSF: Antonio Conte liderou o Chelsea a um título sem maiores percalços, se formos ver realmente o quanto o Tottenham "incomodou". Na parte de baixo, enfim o Sunderland caiu, após anos e anos de tentativas. Subiram Newcastle e Brighton, que realmente dominaram a Championship, e ainda o Huddersfield, que jogará a Premier League pela primeira vez (mas já esteve na elite, há muito tempo, lá em 1972).
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