Uma viagem pelo leste do futebol europeu - parte 6


No fim do ano passado, o nosso leitor Raúl Pereira Chiaradia, ao lado do irmão, partiu em uma viagem para conhecer o leste europeu, e o futebol foi parte integrante desta Eurotrip. Aqui no blog a gente já acompanhou o relato sobre as visitas à República Tcheca, Turquia, Kosovo, Macedônia, Albânia, Lituânia, Rússia e Letônia. Chegamos agora à sexta e penúltima parte do relato, quando os irmãos estiveram na Estônia.

Chegamos à Estônia na antevéspera do Natal, também na hora do almoço, após outra viagem tranquila e bem bonita entre Riga e Tallinn. A capital estoniana era a que mais desejávamos chegar, a menor de todas as capitais bálticas, mas com um potencial turístico e uma beleza sem igual. Tallinn é aquela típica cidade que, quando você vai embora, só tem uma certeza: você vai voltar.



Túnel ligando a rua até a praça da Le Coq Arena

Tallinn tem basicamente dois estádios principais na cidade, a Le Coq Arena, maior do país, casa da seleção e do Flora Tallinn, e o Kadrioru Stadium, estádio do Levadia Tallinn, onde também são disputados jogos de seleções de base quando necessário. Já sabíamos de antemão que a loja oficial da seleção ficava junto da Le Coq Arena, e como no dia seguinte era véspera de Natal, preferimos não arriscar e logo após o almoço nos mandamos pra região de Kitsekula em busca das camisas e de algumas fotos no estádio.




Loja da Sportland na Le Coq Arena
O estádio fica num pequeno complexo, onde tem mais um campo usado em jogos menores do campeonato estoniano e uma grande praça. Como obviamente o estádio estava fechado, entramos na loja e a primeira coisa que vimos foi que não abriria no dia 24, ou seja, fomos salvos pelo gongo! A loja, Sportland, é a maior da rede de esportes da Estônia, tal qual era a Komanda na Letônia. Não é fácil encontrar produtos de futebol nesses países, mas como essa era no estádio, só tinha produtos e referências ao futebol local e europeu. 


 Exposição das camisas de todos os clubes da primeira divisão na loja
É uma loja bem interessante, entramos e vimos todas as camisas dos times que disputam a primeira divisão estoniana, ficamos malucos pra levar todas, bem como a da seleção, até que tivemos a decepção de saber que as dos clubes eram só amostras, não estavam à venda. Mas haviam algumas que não estavam no stand ali que poderiam ser compradas, camisas de temporadas passadas. Ficamos um bom tempo até andar toda loja, ver todos produtos e fazer nossa coleção aumentar um pouco. O destaque ficou pra camisa da seleção, uma das mais lindas que adquirimos nessa viagem.
Luvas do ex-goleiro Mart Poom, ex-Arsenal

Saindo dali ainda na noite do dia 23, passamos num shopping center ao lado para a personalização da camisa da seleção, com indicação do atendente da loja e fomos conhecer mais da cidade, mas voltaríamos ali no outro dia pra tirar algumas fotos.

Chegando no hostel, antes de sair pra jantar, conhecemos um aventureiro dos bons, daqueles que topam qualquer coisa e faz amizades muito fácil. Um senhor malaio de 60 anos, que estava ali fazendo um mochilão sozinho pelo leste europeu, uma figuraça, chamado Chua Ban Hoo. Quando acordamos no outro dia para ir no estádio, ele já se prontificou em ir conosco e participar do passeio.

E fomos nós três novamente até a Le Coq Arena para registrar a passagem por ali. Chegamos debaixo de uma chuva fina, que deixou o tempo muito mais frio. O gramado e parte das arquibancadas estavam em obras e todo fechado por fora. Mas claro que havia como se meter entre os ferros e cadeados e entrar, e foi isso que o Hugo fez, chegando nas arquibancadas para tirar alguma fotos de cima.



 Tivemos companhia na visita em Tallinn
Não desistimos de entrar no campo, e numa volta ao redor do estádio, vimos uma porta aberta onde um funcionário estava reformando uma sala bem próxima ao gramado, entramos, pedimos permissão pra ele, que ainda não nos deixou entrar no gramado, mas deixou tirar algumas fotos mais próximas ali.


Na véspera natalina, nosso presente foi a camisa da Estônia personalizada com o número 14, do jogador Konstantin Vassillej, que pegamos no shopping logo em seguida à saída do estádio. Fomos conhecer boa parte da capital estoniana ao longo do dia, bem como no dia do Natal, chegamos próximos ao bairro do estádio Kadrioru, mas infelizmente não conseguimos ir até ele. Diferentemente de todos os transportes até agora, no dia 26 de dezembro tomamos um barco com destino a Helsinki, capital da Finlândia, para mais uma viagem espetacular.
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