Brasileiros brilham sabe onde? Na Liga dos Campeões da Oceania



Entre todos os torneios continentais que dão vaga ao Mundial de Clubes, talvez o que chame menos atenção é justamente o da Oceania. Com poucos clubes estritamente profissionais e uma ampla hegemonia do Auckland City, o torneio é disputado com jogos de públicos ínfimos e qualidade técnica bastante duvidosa. Mesmo assim, neste cenário, há atletas brasileiros buscando destaque, e eles têm conseguido.


Curiosamente, todos os brasileiros em disputa estão concentrados em dois times que se enfrentaram na fase de grupos. O Marist, das Ilhas Salomão, tem inclusive um técnico brasileiro. O gaúcho Juliano Schmeling foi campeão nacional com a equipe no ano passado, e seu time entrou em campo na última madrugada.

André Morosini (4) e Guilherme (9) em campo pelo Marist
O atacante Guilherme, que começou o ano no Guarani de Palhoça (SC), fez seu terceiro gol em duas rodadas, abrindo o placar de cabeça aos 30 minutos. Mas o time salomônico não conseguiu segurar o Erakor Golden Star, de Vanuatu, que acabaria ganhando por 2 a 1.


Na primeira rodada, o Marist vencera o Rewa, das Ilhas Fiji, por 4 a 2, em um jogo repleto de gols brasileiros. Guilherme fizera dois e o defensor André Morosini, ex-Flamengo (PI), outro. No lado fijiano, Marcelo (ex-Taubaté) descontou. Além deles, jogou ainda, pelo Marist, o meia Djair, ex-Catanduvense. No Rewa, atuaram também Diego Máximo, que acabou expulso, e Elias Pepeta.

Marcelo fez um dos dois gols do Rewa no torneio

A despeito da derrota na segunda rodada, o trabalho do técnico Schmeling vem sendo aprovado nas Ilhas Salomão. "Estou ajudando a desenvolver uma nova cultura. Estamos com um projeto para desenvolver atletas locais, pois tem muito potencial aqui, muito mesmo", destaca.


A Liga dos Campeões da Oceania é disputada em quatro grupos de quatro times - os vencedores das chaves avançam às semifinais. O Tefana (Taiti) venceu os dois jogos e tem a classificação na mão, com Erakor e Marist correndo por fora na rodada final. O Rewa já está fora. O que não significa que o trabalho dos brasileiros no Pacífico tenha de parar. 
 
O gol de Guilherme contra o Erakor, a 1:17 do vídeo:
 

Os gols brasileiros em Marist 4-2 Rewa; André Morosini abriu o placar e Guilherme fez o segundo e o quarto. Marcelo fez o primeiro dos fijianos:


Imagens: OFC
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