Imagine um torneio continental que começa nesta semana e vai terminar daqui um ano. Não é a Eurocopa. Nada disso. Falamos da tradicional Copa do Caribe. O torneio promovido pela União Caribenha de Futebol (CFU), que é bianual em anos pares e iniciou em 1989, serve como eliminatória para a Copa Ouro, da Concacaf. Mas não foi sempre assim.
Até 1999, a competição foi anual, com polarização no domínio entre Jamaica e Trinidad e Tobago - exceto no primeiro torneio, vencido por Barbados. Tudo isso por uma razão simples: os países se alternaram como sedes dos torneios. Em 2001, houve a tentativa de torná-lo bianual, mas não houve edição em 2003, sendo retomado apenas em 2005. Depois da edição 2007, a Copa passou a ser em anos pares, e, desde 2008, a Jamaica tenta recuperar sua hegemonia - tem seis títulos (sendo a atual campeã), contra oito de Trinidad.
O sistema das finais, disputadas nos Estados Unidos, é simples: duas chaves, com semifinal e final. O que complica é a fase inicial, que começa nesta semana.
São sete grupos com três representantes (exceto o grupo 6, que tem apenas Suriname e Guadalupe, e ambos já estão garantidos na etapa seguinte). Classificam-se dois para a fase seguinte, onde São Vicente e Granadinas está à espera. Lá, cinco grupos com três equipes definem os classificados para a fase final - os cinco campeões e os quatro melhores segundo colocados.
A partir daí, são quatro grupos com três times, dos quais saem quatro classificados para a fase final. Jamaica, Haiti e Trinidad e Tobago estão garantidos. Os segundos colocados disputam um torneio à parte para conquistarem uma vaga nos playoffs para a Copa Ouro.
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Enquanto isso, na semana em que Barack Obama visita Cuba na primeira ida de um presidente norte-americano ao país em 88 anos, o selecionado cubano tenta superar o grupo com Bermuda e Guiana Francesa. O curioso é que o jogo de abertura, entre Cuba e Bermuda, será disputado no mesmo gramado em que Tampa Bay Rayes e seleção cubana se enfrentarão em amistoso de beisebol.
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Problema sancionado no fim do ano passado pelo presidente da federação local. Sint Maarten voltou aos gramados no último dia 13, e não poderia ser mais animador: vitória tranquila sobre Anguilla por 2 a 0 em amistoso. Os dois gols vieram pelos pés de Jost Röben, que virou, automaticamente, o maior artilheiro da seleção.
Das demais equipes não-FIFA, Guadalupe é quem possui o melhor retrospecto. Jogou a Copa Ouro em três ocasiões, tendo chegado às quartas-de-final em 2009. Já Martinica foi campeã da Copa do Caribe em 1993, além de ter sido vice no ano seguinte.
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